O Gênesis da Energia Química Humana - Parte IV (Proteínas)


As proteinas como macronutriente não consitui um pilar energético tão importante como os hidratos de carbono e as gorduras. As proteinas representam, numa alimentação equilibrada, cerca de 10% de fonte energética, sendo que na ausência de hidratos de carbono as proteínas apenas podem chegar aos 15%. Daqui se compreende a importância de não eliminar completamente os hidratos de carbono da sua alimentação, antes controlar todos os factores nutricionais que se ingere em função do objectivo que se pretende.

Mas afinal a que se deve tanta notoriedade das proteinas no mundo da actividade física?

As proteínas e os aminoácidos formam um binómio indivisível, uma vez que as primeiras são formadas pelos segundos e ao longo de todo o processo de absorção e entrada na circulação sanguínea é crucial a transformação das proteínas em aminoácidos, sendo posteriormente convertidos novamente em proteínas nos tecidos (músculo, orgãos, pele, SNC, etc.). A importância da proteínas reside aqui, todos os tecidos, todos os processos bioquímicos, são constituídos por proteínas. As proteínas degradam-se continuamente e é necessário haver uma constante ingestão desse alimento, mas de forma equilíbrada, pois como veremos, não é por ser um nutriente essencial e importante que se deve ingeri-lo de uma forma desciminada. Contudo, se houver um défice de proteínas, as proteínas músculares (músculos) SERÃO CATABOLIZADAS (desgastadas e usadas como fonte energética).

Os aminoácidos como se referiu anteriormente são o "edifício proteico", são compontes essenciais das proteínas, participam na síntese metabólica, e produzem energia (máximo de 15%). Classificam-se como essenciais, que não podem ser sintetizados pelo organismo, sendo necessário encontrar esses aminoácidos nos alimentos; e os aminoácidos não essenciais, que se sintetizam a partir dos hidratos, dos lípidos e das proteinas. 

Tal como os hidratos de carbono, as proteinas seguem vários caminhos: usadas para sintetizar mais proteínas (músculos, tecidos, etc.), produção energética (máx. 15%) e, por fim, os excessos são transformados em gordura e muito pouco eliminadas pelas fezes.

Concluíndo, alimente-se com proteínas de origem animal (perú, frango, ovos, leite, atum, sardinha, mariscos, etc.) que são de melhor qualidade que as vegetais. Não exagere na dose, procure o seu equilíbrio e aprenda a usar a alimentação como seu principal aliado na prossecução de um estilo BODYLIFE.

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