O Gênesis da Energia Química Humana - Parte I


Afinal de contas de onde provém a energia quando realizamos exercício físico?

O nosso organismo obtém energia, principalmente, através da combustão dos alimentos que ingerimos. Os macronutrientes (Hidratos de Carbono, Proteínas e Lípidos), que compõe os alimentos, são digeridos e absorvidos ao longo do tubo digestivo, passando posteriormente por um processo de transformação (metabolismo) convertendo-se em energia, e outros compostos.

A energia é designada ATP (Adenosinatrifosfato), molécula essa que se encontra armazenada no músculo em quantidades muito pequenas, sendo a sua utilidade muito reduzida (1 – 2 segundos). Daí a necessidade de o organismo se socorrer de outros processos para formar energia, são eles: complexo fosfocreatina; glicólise (com presença de O2 – aerébia, e sem a presença de O2 - anaeróbia); oxidação lipídica (gordura), proteica e dos corpos cetónicos.

No caso do complexo fosfocreatina, esta representa uma importante fonte energética presente nos músculos, contudo, apenas tem uma utilização muito curta (5 a 8 segundos). A quantidade de fosfocreatina é cerca de cinco vezes maior que a quantidade de ATP (energia) presente no músculo. Daqui se compreende que este complexo é extremamente importante em esforços de curta duração (anaeróbios), não sendo a principal fonte energética para esforços com duração superior a cerca de 10 segundos.

Continua...

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