A Arte "Encorpada"

O homem sempre procurou modificar, perceber, admirar, imortalizar o seu corpo. O homem não se contenta, não está satisfeito com o corpo e procura “transformá-lo e modelá-lo” através “da sua criação ou configuração utilitária e produtiva”. Actualmente o homem não está satisfeito com o seu próprio corpo, sente-se insuficiente. Há uma necessidade constante de fazer um “upgrade” do próprio corpo, as imagens que conduzem a percepções pragmáticas, ilusórias de um corpo ideal conduzem a essa necessidade.
Numa perspectiva hedonística e social o homem procura qualquer caminho que possa alterar algo que ele sente como indesejável para o tornar desejável e aceite, assim sendo, ele investe no seu corpo (tempo, dinheiro, esforço) para sobreviver a estas pressões pessoais e sociais. O homem polido tem a capacidade de rentabilizar as qualidades do corpo usando todos os métodos estimulantes que existem no meio que o rodeia, com o objectivo de incrementar os seus prazeres corporais.
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A partir dos anos 70, as marcas corporais (piercings e tatuagens) encontravam-se associadas a formas de manifestação social e principalmente à afirmação de um determinado extracto social (marginais, “punks”), grupo que banalizava as leis vigentes na sociedade e procurava uma forma de oposição aos valores e ordens culturais. “O corpo é queimado, mutilado, tatuado, entravado em trajes impróprios”.

Contudo, na sociedade actual as marcas corporais foram banalizadas de tal forma que perderam a conotação de marginalidade passando a ser uma forma de afirmação e sobrevalorização individual. “O sucesso das marcas corporais cresce associado à ideia implícita de que o corpo é um objecto maleável, uma forma provisória, sempre remanejável, da presença fractal própria”.


Seja que por motivo for, o que cada um faz no seu corpo diz respeito apenas a ele próprio. Sendo o desporto um meio altamente estimulante do ponto de vista da exposição mediática, as tatuagens surgem como formas de "embelezar"   (dependendo do ponto de vista) de forma exponencial, aquilo que o próprio desporto embeleza no ser humano (corpo e mente)... Tratando-se da personalidade de cada um, as tatuagens assumem-se como uma marca individual de admiração própria e social! Sempre com um estilo BODY LIFE!

Free Running

E se num belo dia saí-se-mos de casa a correr sem destino? A primeira corrida do ano foi assim... quase 22klm... e os joelhos a saltar por falta de treino específico!!




Objectivos 2013:

  • Mini-Trails,
  • Meia Maratona de Lisboa...